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Obama, BP e o drama sem fim no Golfo

Alessandra Correa | 2010-06-18, 0:23

Durante a audiência no Congresso americano nesta quinta-feira, o diretor-executivo da petroleira britânica BP, Tony Hayward, ouviu muitas críticas dos parlamentares, pediu desculpas pelo vazamento de petróleo e disse que a indústria como um todo deve aprender as lições do desastre no Golfo do México.

Alguns críticos, porém, dizem que Hayward falou muito, mas ofereceu poucas respostas sobre o que levou ao acidente na plataforma de petróleo Deepwater Horizon, que explodiu no dia 20 de abril, matando 11 funcionários, e afundou dois dias depois, provocando o maior desastre ambiental da história americana.

Hayward já foi chamado pela imprensa americana de "o homem mais odiado da América", e o desempenho na audiência do Congresso não ajudou a mudar sua imagem.

Quanto mais o tempo passa sem que haja uma solução para o vazamento no Golfo, mais cresce a irritação dos americanos com a BP e com o governo de Barack Obama, acusados de demorar a reagir ao desastre.

Obama viajou quatro vezes à região do Golfo desde o acidente e nesta semana, pela primeira vez em seu governo, fez um pronunciamento à nação transmitido pela TV diretamente do Salão Oval da Casa Branca, cenário simbólico nos Estados Unidos, usado por presidentes americanos em momentos de crise e de grande importância para o país.

O presidente, que já havia comparado o episódio no Golfo ao 11 de Setembro, disse que o vazamento era um "ataque" à costa e ao povo americano e prometeu que vai fazer a BP pagar pelos danos.

O discurso, porém, não agradou a todos. A oposição republicana criticou o presidente por explorar o momento trágico para insistir na aprovação de uma lei que privilegie energia limpa e reduza a dependência americana de petróleo.

No dia seguinte, depois de grande pressão pública por parte de Obama, a BP concordou com um fundo independente, no valor de US$ 20 bilhões, para indenizar as vítimas.

O montante, entretanto, pode ser pouco diante dos estragos provocados pelo vazamento.

O próprio Obama disse que os US$ 20 bilhões não representam um teto, e já há quem calcule que o trabalho de limpeza e recuperação da área atingida e o pagamento de compensações à²õ vítimas vá custar pelo menos o dobro disso.

Quase dois meses após o acidente, ainda não se sabe nem o volume exato que jorra do poço danificado. Nas primeiras semanas, falava-se em mil barris de petróleo por dia. A estimativa mais recente é de até 60 mil barris diários.

°ä´Ç³¾±ð²Ô³Ùá°ù¾±´Ç²õDeixe seu comentário

  • 1. à²õ 04:59 AM em 18 jun 2010, Maria da Graça Oliveira da Silva escreveu:

    Acho que a demora em tomar providências para conter o vazamento, após a explosão da plataforma é inexplicável. E não existe dinheiro no mundo que aplaque as graves consequências por conta dessa catástrofe. Talvez, por uns cinquenta anos ou mais, a flora e fauna marinha venha a ser afetada, não só naquela região, já que os animais costumam migrar de um lugar para outro em certas épocas do ano. Quem viver verá!

  • 2. à²õ 11:46 PM em 20 jun 2010, Tatiana escreveu:

    Qual o problema do Obama aproveitar o momento para mostrar a importancia da energia limpa sem a necessidade do petroleo???
    ele não é o grande vilão da poluição do ar, do mar, das guerras... so da problema.... só que tem muito dinheiro envolvido neh, ai fica difícil

  • 3. à²õ 06:59 PM em 24 jun 2010, ana julia escreveu:

    acho que a demora deles so complica eles dvem conter o vazamento logo pios e muito grave para omar e o meio ambiente.

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