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A visita de Hu Jintao e a importância da China

Alessandra Correa | 2011-01-21, 0:46

Ainda pode levar algum tempo até que se avalie o real efeito da visita do presidente da China aos Estados Unidos nas relações bilaterais, mas o jantar de Estado oferecido a Hu Jintao na Casa Branca mostra a importância que o gigante asiático assumiu nos últimos anos.

A última vez que um líder chinês havia sido recebido com uma cerimônia desse tipo foi em 1997, quando Bill Clinton ofereceu um jantar de Estado a Jiang Zemin.

Em sua visita aos Estados Unidos em 2006, durante o governo de George W. Bush, Hu Jintao teve direito apenas a um almoço.

Desta vez, a Casa Branca estendeu o tapete vermelho para o presidente chinês. As honras começaram ainda na terça-feira, quando Hu foi convidado para um raro jantar privado com o presidente Barack Obama e um pequeno grupo de convidados.

A preparação do jantar de Estado de quarta-feira foi cercada de segredo. A seleta lista de 225 convidados incluía personalidades sino-americanas, muitos executivos de grandes empresas e alguns ativistas de direitos humanos - talvez um recado para o líder chinês, em um dos temas de atrito entre os dois países.

Muitos ficaram de fora, e também houve quem esnobasse o convite: o republicano John Boehner, presidente da Câmara dos Representantes, e o democrata Harry Reid, líder da maioria no Senado, não compareceram à festa.

Na quinta-feira, o jantar era o tema de todos os jornais e redes de TV americanas, com destaque para o vestido de organza de seda vermelho usado pela primeira-dama, Michelle. "Sua escolha teve a pompa certa para demonstrar a importância desse jantar de Estado", disse o New York Times.

A opinião de analistas é que os dois lados saíram beneficiados da visita desta semana, considerada a mais importante de um líder chinês aos Estados Unidos desde que Deng Xiaoping foi recebido por Jimmy Carter, em 1979.

Hu conseguiu passar aos chineses - que acompanharam a viagem com grande interesse - a imagem de que foi recebido como um estadista reconhecido internacionalmente, e a China, tratada pelos Estados Unidos como um aliado do mesmo peso.

Obama também conseguiu o que queria: passar uma mensagem de mais rigidez em relação a temas de atrito com a China, como a questão dos direitos humanos, e dar um certo ímpeto à relação comercial com a segunda maior economia do mundo.

°ä´Ç³¾±ð²Ô³Ùá°ù¾±´Ç²õDeixe seu comentário

  • 1. à²õ 11:30 AM em 22 jan 2011, marcio escreveu:

    Que coisa estranha: Cuba sofre com bloqueio econômico por não ser um país democrático, por falta de direitos humanos e coisa e tal. Já a China, que também não tem democracia e não respeita os direitos humanos, é bajulado pelos americanos.

  • 2. à²õ 01:46 PM em 23 jan 2011, ´¡²Ô»å°ùé escreveu:

    Que patético... Obama condenava o Lula por se aproximar do Irã, pelo desrespeito deste aos direitos humanos e pelo seu suposto autoritarismo. Agora, ele recebe o líder da maior ditadura do planeta, recordista em desrespeito aos direitos humanos, patrocinador da guerra civil no Sudão (que matou mais de 200.000 pessoas e forçou outras 2.000.000 a deixarem suas casas)e, pior, que tem um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU(fato que nunca foi criticado nem por Obama e nem por Bush) ... Para quê tanta hipocrisia?

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