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Em defesa do sistema de saúde

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Rodrigo Durão Coelho | 2007-08-01, 15:45

E como disse a Mônica no primeiro dos seus polêmicos posts, o sistema de saúde daqui É RUIM. Ou pelo menos, isso é o que se costuma ouvir.

Quando eu e minha mulher decidimos ter filho nesse país, nos preparamos para o pior. Ouvimos relatos de terrror, drama, suspense e até de humor negro.‘Se preparem para os açougueiros’, diziam, com um sorriso cansado de quem sabe. De quem já viu o pior.

Qual não foi nossa surpresa e alívio (principalmente o dela) ao vermos que a coisa não foi nada assim. Em linhas gerais, a face do sistema que vimos foi uma sem frescuras, atenciosa e competente.

Dentro desse cenário positivo (e totalmente gratuito), destaque absoluto para a figura benigna da midwife, que no Brasil, seria o equivalente à parteira. Na maioria das vezes, o rebento não chega ao mundo pelas mãos dos médicos, mas sim delas. Antes que os pêlos das nucas se ericem e a indignação avermelhe a cara de um ou outro, é bom ressaltar que elas estão muito mais para competentes profissionais da medicina do que comadres com um grande acervo de simpatias.

As midwifes acompanham a preggie (como a gestante pode ser carinhosamente chamada por essas bandas) durante a gravidez, conhecendo-a e fazendo acompanhamento médico e psicológico. Fazem o parto, natural, sem cortar desnecessariamente a pança das prenhas. Cesariana não é opção do paciente. O médico (aí sim, tem médico) só faz isso se existir risco para a mãe ou bebê.

E não há por aqui a velha história do "cordão umbilical enroscado em torno do pescoço" que justifique uma cesária. A midwife mesma desenrosca esbanjando experiência e habilidade.

Nos dias seguintes ao parto, elas visitam as residências, verificando se está tudo bem e dando dicas preciosas à²õ mamães de primeira viagem.

Pois bem, foi esse o pacotão a que tivemos acesso em um hospital do sul de Londres. Ele vem se mostrando bem-sucedido a ponto de o governo desejar expandi-lo para todo o país. Tomara. E tomara também que troquem o termo midwife. Porque, apesar de todas as benesses trazidas na prática, o termo não ajuda. Soa sexista e ultrapassado, algo como ‘meia-esposa’ (não é, significa ‘com’ a esposa).
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Que o diga um cidadão que se apresentou como midwife no hospital. A cara de assustado e a prontidão com a qual sacou o crachá para provar que ele era realmente um midwife me convenceram de que o rapaz tinha que trabalhar dobrado para vencer os preconceitos que o nome carrega.

O nome da atividade é triste mas ela vale a pena. E muito.

°ä´Ç³¾±ð²Ô³Ùá°ù¾±´Ç²õDeixe seu comentário

  • 1. à²õ 09:15 PM em 02 ago 2007, Miguel Lenz escreveu:

    Meu caro, saudações

    Aqui no Brasil uma midwife seria tachada de "curandeira" e viraria caso de polícia, pois a classe médica brasileira não aceita qualquer tipo de intervenção terapeuta que não seja aquela advinda de sua formação acadêmica. Para esta classe de "Superiores Desconhecidos" (figuras mitológicas Germânicas), uma mulher que ajude a outra no parto é uma intrusa em um campo exclusivo de sua "sabedoria", portanto, poderia ser presa e levada ao ostracismo do charlatanismo.

    Viajando pela Alemanha, nos anos 80 do século passado, fui acometido de um quadro depressivo.Tendo visitado um psiquiatra, ele me receitou alguns medicamentos fitoterápicos, como “Erva de São João†, “Kava Kavaâ€, etc., o que me fizeram muito bem. Voltando ao Brasil, disse isto para meu médico que simplesmente ficou horrorizado: “Você está louco!Tomando remédio de curandeiro?Porque esse médico alemao não te receitou um antidepressivo químico? E blá, blá, bla!!...

    Disse a meus botões: Se um facultativo de um país com o nível cultural da Alemanha me receitou um tratamento fototerápico, deve este funcionar, afinal, a Alemanha tem uma das medicinas mais desenvolvidas do mundo...

    O problema de boa parte da Medicina Nacional é que se julga de uma sabedoria cientifica acima do bem e do mal, somente aceitando o que existe advindo dos manuais acadêmicos. Enquanto isso, estrangeiros vivem pirateando para o exterior ervas medicinais brasileiras, afinal, aqui elas não tem valor medico nenhum pois quem deveria receitá-las as considera “remédios de charlatãesâ€

    Meu caro, no Brasil certos profissionais estão na mesma situação dos marinheiros lusitanos que aportaram com Cabral em 2l de abril de l500: Estão numa terra selvagem e rodeada de índios por toda parte (nós), portanto, tudo que dizem e tudo que fazem, os aborigenes têm de aceitar por são verdades absolutas. “Parafraseando o Fascimo: O Duce sempre está certoâ€! “A classe médica nacional sempre está certaâ€!
    NÃO Hà NADA A FAZER SE NÃO OBEDECER!

  • 2. à²õ 12:54 AM em 03 ago 2007, daisy hirosse escreveu:

    as vezes as pessoas falam de mais.ao invez de dar apoio eles detonan com seus comentarios maldosos colocando sindrome do panico.pois pode ter certeza e' ver para crer vale a pena.optar por algo gratuito não quer dizer que la encontara o fim do mundo.aos contrarios são bem capacitados e sabem o que estão fazendo.para voces mães de 1 viagem .vale apena pois so' voce pode optar se e' bom ou ruim.mas te garanto que não vai se arrepender.so' basta confiar em si mesma bjs

  • 3. à²õ 12:56 AM em 03 ago 2007, daisy hirosse escreveu:

    as vezes as pessoas falam de mais.ao invez de dar apoio eles detonan com seus comentarios maldosos colocando sindrome do panico.pois pode ter certeza e' ver para crer vale a pena.optar por algo gratuito não quer dizer que la encontara o fim do mundo.aos contrarios são bem capacitados e sabem o que estão fazendo.para voces mães de 1 viagem .vale apena pois so' voce pode optar se e' bom ou ruim.mas te garanto que não vai se arrepender.so' basta confiar em si mesma bjs

  • 4. à²õ 09:18 AM em 03 ago 2007, Pablo Uchoa escreveu:

    Caro amigo, não vou entrar nesta seara espinhosa que está sendo debatida. Só queria destacar a foto do post, que de tão coruja já virou outra coisa, quem sabe uma declaração, uma manifestação de pai embasbacado, papa-moscas - em todo caso, um registro carinhoso dos primeiros dias deste pimpolho que protagoniza (ou catalisa?) toda essa história. Diante de uma coisinha dessas, que desalmado vai dizer que essa - ou, no caso, esse - tal de midwife não tem seu valor? Abraços do Pablo.

  • 5. à²õ 09:20 AM em 03 ago 2007, Pablo Uchoa escreveu:

    Caro amigo, não vou entrar nesta seara espinhosa que está sendo debatida. Só queria destacar a foto do post, que de tão coruja já virou outra coisa, quem sabe uma declaração, uma manifestação de pai embasbacado, papa-moscas - em todo caso, um registro carinhoso dos primeiros dias deste pimpolho que protagoniza (ou catalisa?) toda essa história. Diante de uma coisinha dessas, que desalmado vai dizer que essa - ou, no caso, esse - tal de midwife não tem seu valor? Abraços do Pablo.

  • 6. à²õ 12:40 PM em 03 ago 2007, Damares escreveu:

    As vezes temos a tendencia de estar somente criticando os sistemas sem conhecimento de causa. Sou mãe de dois filhos que nasceram no Brasil e agora estou no ultimo mes de uma gravidez aqui na Inglaterra. POr isto posso estar dando minha opniao dos dois sistemas, que tem pontos negativos e positivos. No Brasil o pre-natal e feito pelo mesmo medico durante todo o tempo que tambem vai fazer o seu parto. Isto para a mãe que está sencivel, faz uma grande diferença. Aqui, vc tem uma parteira responsável pelo seu pre-natal, mas toda vez que vc vai fazer o acompanhamento vc pode ter uma parteira diferente e na hora do parto vc vai ter que fazer com a pessoa que estiver na escala no dia. Na minha experiencia, isto tem sido um pouco dificil, embora todas elas sejam extremamente profissionais e muito agradaveis, mas sinto falta do vínculo criado com a minha ginicologista que estava comigo, antes durante e depois.
    Outra coisa que vejo as pessoas falando aqui é que aqui eles fazem parto normal a qualquer custo. Na minha experiência isto também não é verdade. COmo havia tido uma cesariana e um parto normal complicado, fui orientada a fazer uma consulta com um obstetra que foi muito atencioso e me deixou livre para escolher se queria tentar um parto normal ou cesária. Ele me mostrou os benefícios do parto normal, mas deixou claro que em função do meu histórico eu poderia estar livre para escolher o parto que que me sentisse mais segura. Outra diferenca é que no Brasil a atencao que recebemos durante o pre-natal eh maior. O acompanhamento é mais detalhista do que aqui.
    Outro ponto a ser levado em conta é o grande número de cesaria nos hospitais brasileiros qie é vergonhoso. Conheco hospitais que não fazem parto normal. As mulheres chegam no primeiro trimestre de gravidez e ja marcam a data da cesaria. Acredito que este seja o ponto mais crítico do nosso sistema brasileiro. Apesar de ter tido um parto normal complicado e uma cesaria e ter podido escolher eu escolhi tentar normal com monitoramento, caso haja alguma complicação.

    Enfim a questao não é quem é melhor ou pior, mas reconhecer o que pode ser copiado para que possamos melhorar o atendimento, aqui na terra da Rainha e na nossa terrinha Brasileira.

  • 7. à²õ 06:55 PM em 03 ago 2007, Lisandra escreveu:

    Otimo post!
    So corrigindo...
    midwife (plural) "midwives"

  • 8. à²õ 02:11 AM em 04 ago 2007, wanderley stagliano escreveu:

    As parteiras do Brasil existem em regiões onde não existem os Médicos, os Médicos de certa maneira tomaram conta do "mercado" dos partos e o Brasil tornou-se um dos campeões em cesarianas. Para uma medicina que anuncia cirugia plástica na TV, como se fosse um procedimento simples e de rotina para embelezar as mulheres, imagine o que pensam os Medicos com relação aos partos. É claro que estou generalizando, existem sempre exceções. Como no Brasil existe uma desigualdade de renda muito grande, também, existe uma resistência da classe média em aceitar a Saúde Pública, quem pode pagar um Plano de Saúde, paga caro para ser melhor atendido, é comum na entrada dos Hospitais os atendentes se preocuparam mais em saber se o doente tem a carterinha de uma Plano de Saúde ou dinheiro para pagar as despesas do que em atender as pessoas que procuram atendimento Médico. É claro que as parteiras britãnicas estão trabalhando para deixar mais barato o parto para o Estado que paga a conta. No Brasil existem alguns projetos com relação ao parto natural e ao uso das parteiras, o objetivo é sempre o mesmo: desonerar o Estado.

  • 9. à²õ 04:29 PM em 05 ago 2007, marcos escreveu:

    Pelamordedeus, não é porque os britânicos dizem que o sistema deles é ruim que vocês vão acreditar.
    Aliás, pra cada um que reclamar do sistema de saúde, recomendem os cirurgiões brasileiros, mal pagos e sobrecarregados, que as vezes esqueçem pinças e otras cositas dentro das pessoas.
    Quanto a idéia das midwives, não vejo muita novidade, em alguns rincões do nordeste brasileiro existem os agentes de saúde, que geralmente são parteiras ou "benzedeiras" com algum vínculo diferenciado com a comunidade em que vivem e fazem um pré natal de acompanhamento, acho que sem muito exames.....uma coisa que sei que ajudaram a resolver, foi, por exemplo, dar soro caseiro pra criançada....não sei se lembram.Talvez não tenham a formação das midwives, mas o bom e velho conhecimento empírico, na hora do aperto, resolve.
    Agora, vem cá, se a tal parteira fosse em São Paulo, nos Jardins, ou no Rio, na Barra da Tijuca, muita gente ia torcer o nariz, risos, garanto.
    Mas o que mais acho triste no nosso país é médicos e mais médicos saírem de universidades públicas respeitadas, após anos e anos estudando de graça, pago pelos impostos de todos os brasileiros, e quando vão pro mercado, não dão nenhuma contribuição pra sociedade, ao contrário, ingressam as fileiras dos famigerados convênios médicos.......é realmente uma pena!
    Grande Abraço
    Marcos


  • 10. à²õ 05:06 PM em 05 ago 2007, Adriana escreveu:

    Pelo jeito não existe um modelo de sistema de saúde perfeito nem nos países mais desenvolvidos. Pra ser sincera me choca mais esta deficiência nestes países do que a situação caótica no sistema de saúde pública brasileira cujas causas são mais políticas do que a escolha do modelo em si. Quanto a área médica não posso opinar melhor mas sendo cirurgiã-dentista em um país onde o número de profissionais excede USA e Canadá juntos, o que posso dizer é que que a nossa clientela deixou de ser uma minoria com poder aquisitivo melhor faz muito tempo e nós temos recebido mais pacientes de países mais desenvolvidos do que se possa imaginar. Na Austrália, por exemplo, a situação é caótica mesmo. O número de dentistas para a população é quase menor do que o mínimo recomendado pela OMS. As pessoas ficam em filas de espera por anos. Só para ilustrar esta disparidade de coerência com a realidade econômica posso citar como exemplo o fato de que usando a ÃÛÑ¿´«Ã½ Learning English para aprender inglês, eu precisei usar o espaço do blog do professor para tentar aliviar o sofrimento do professor pois ele estava sofrendo de uma terrível dor de dente. Parece mentira mas você pode ver o blog do professor no mês de fevereiro onde ele pede dicas aos estudantes de como ele poderia aliviar sua dor e, apesar do humor e ironia, ele deixa bem claro a dificuldade de ser atendido por um dentista pelo sistema de saúde britânico. Detalhe, ele é inglês e não imigrante.

  • 11. à²õ 05:22 PM em 05 ago 2007, Adriana escreveu:

    Só uma correção, eu me referia ao professor Alex Gooch do mê de abril do Learning English Blogs. Here is the link: /worldservice/learningenglish/communicate/blog/teacher/0000009158.shtml

  • 12. à²õ 02:29 AM em 06 ago 2007, Miguel Lenz escreveu:

    Se existem defeitos em quase todos sistemas de saúde, principalmente nos países subdesenvolvidos, devemos diferenciar, porém, o tipo destes e as causas dos mesmos

    Nos países em desenvolvimento e subdesenvolvidos, evidentemente é a falta crônica de um tipo de estrutura de saúde que possa atender a fantástica demanda em populações que não param de crescer; nos países mais ricos, a qualidade do atendimento médico ruim pode ser tributado também a uma excessiva especialização e também pela própria cultura desses povos que exige qualidade melhor desses serviços cada vez maise de forma mais abrangente possível Todavia, algo une as duas situações: O aumento populacional do planeta Terra com o um todo, principalmente nas regiões mais pobres.

    Nos países ricos, notadamente os da união Européia, a demanda de serviços de saúde está aumentando em razão da grande fluxo de estrangeiros para este continente, fato que está a ameaçar todo sistema de saúde tradicional, exigindo n ovas abordagens e novas soluções. Já nos países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos, o aumento da demanda dos serviços de saúde provém do grande fluxo rural para o meio urbano e também do aumento crescente do resgate da cidadania para milhões de pessoas que aos poucos vão sendo beneficiadas por um melhor padrão de vida.Enfim, a massa humana está cada vez mais prensando os serviços médicos e também toda estrutura hospitalar do mundo, e as soluções estão cada vez mais distantes , o que se configuram como nuvens negras no horizonte da humanidade, uma espécie de albatroz das tempestades, já descrito por Júlio Verne, prevendo desgraças e muitos naufrágios.

    Enquanto isso , em algum cemitério da Grã Bretanha, o fantasma de Thomaz Robert Mathus deve estar rindo à²õ gargalhadas!, afinal, quando este economista inglês vivia, suas teorias foram ridicularizadas, principalmente pelos marxista, que afirmavam poder o mundo suportar qualquer volume populacional.Hoje, estas idéias se materializam de forma dramática, demonstrando que o problema maior da humanidade se situa na união de um espermatozóide com um óvulo, união esta reproduzida milhões de vezes a o dia em todo planeta

  • 13. à²õ 12:42 PM em 06 ago 2007, Miguel Lenz escreveu:

    A respeito do "boom" de cesarianas no Brasil, reconhecido como uma dos maiores do mundo, pergunta -se: Não seria os médicos os maiores responsáveis por isso? Afinal, não custaria nada dizerem à²õ jovens parturientes que o parto natural têm evidentes vantagens em relação à cesariana?

    Para entendermos o porque dessa preferência maluca por cesarianas pela classe médica nacional,só mesmo se consultarmos os espírito de Lacan e Freud (afinal, seus corpos ja viraram átomos livres há muito tempo)

    Para Freud, como Lacan, existem certos caminhos inconscientes insondáveis pelo raciocínio lógico,.Assim, somente pela análise profunda decifra-se o canto da Esfinge, sempre recheada de velhos símbolos e mitos, advindos da infância do individuo e da pressão da sociedade familiar em sua formação.No mundo da fantasia a educação mal se distingue do sacerdócio e da maternidade. .Formar, pensar , conhecer convocam um feminino que, por seu poder de criar, ameaça com a bruxa.

    Será que na formação acadêmica desse médicos “gostadores de cesariana†não houve a intromissão de uma bruxa inconsciente, advinda de velhos medos de suas mães para a dor do parto natural, obrigando-os, depois de adultos, tratarem o parto natural como algo “dolorido†e que mais se parece com o “defecar de um tijoloâ€( no dizer de muitas parturientes do passado ) criando um medo desta dor que procuram evitar em suas pacientes?

  • 14. à²õ 02:43 AM em 08 ago 2007, Marlos escreveu:

    Não acredito que os médicos sejam os grandes responsáveis pelo número elevado de cesarianas no Brasil. É quase uma questão de "conveniência economica" para as clínicas que lucram mais com as operações do que com os partos normais. É obviamente obrigação de um profissional da saúde ter uma postura ética e promover o bem estar de suas paciêntes. Que o sistema público de saúde brasileiro é deficiênte á anos não é novidade alguma, agora é obvio que as razões para um problema tão complexo e técnico não podem ser descritas por "achismos" baseado apenas na retórica e no pensamento generalizador.

  • 15. à²õ 02:04 PM em 10 ago 2007, Luciana escreveu:

    Infelizmente, no Brasil, muitos medicos preferem que a gravida opte pela cesarea meramente pela comodidade de se marcar uma data, cortar a barriga e tirar o nenem. Tudo feito em 30 minutos... Quem quer ficar disponivel 9, 10, 11 horas com uma gravida em trabalho de parto?
    O NHS pode ter suas falhas sim, mas o sistema de acompanhamento pre-natal, o parto propriamente dito e o pos-natal sao excelentes. No meu caso, em particular, tenho apenas elogios a unidade ÃÛÑ¿´«Ã½ from ÃÛÑ¿´«Ã½ do hospital St Thomas, de Londres. Os cuidados com a mae e o bebe sao de primeira e as instalacoes impecaveis, tudo gratuitamente. Ainda, posso participar de cursos, palestras e eventos relacionados aos bem estar do bebe igualmente de graca. E sao todos ministrados por profissionais gabaritados. Hoje, ja nao critico tanto o sistema britanico e pago os impostos com gosto neste pais!

  • 16. à²õ 06:23 PM em 29 out 2007, Sara escreveu:

    Sou brasileira e moro no Canada. Minha filha nasceu em casa nos cuidados de duas parteiras (uma para a mae, outro para o bebe em caso de emergencia), completamente natural,e posso dizer com orgulho que foi a melhor experiencia da minha vida. O sistema "midwifery" e bastante competente e favorece o que e natural, sagrado e espiritual(o que na minha opiniao laca muito no sistema medico brasileiro). Terapias alternativas, ervas, homeopatia, nutricao faz parte da medicina preventiva e e tao essencial aqui como qualquer outra forma de terapia.
    Nos brasileiros temos que modernizar nosso sistema medico e resgatar o dom natural que Deus nos deu, quando e onde pudermos para o nosso proprio bem!
    Obrigada por repartir sua experiencia e comecar esse debate.

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