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Desta vez, é Bagdá que está chamando

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Neli Pereira | 2008-11-11, 14:54

bagda_203.jpgA guerra do Iraque não perdeu seu lugar nas manchetes durante a cobertura das eleições presidenciais americanas. Pelo contrário.

O futuro do conflito em território iraquiano é uma das grandes expectativas do governo de Obama e uma das principais discussões sobre as relações internacionais dos EUA sob a tutela do presidente eleito.

Nesse final de semana, no entanto, uma exposição em Londres me fez recordar do início da invasão americana no país.

O centro cultural Barbican abriga, até 25 de janeiro, três exposições com a temática de guerra. Uma delas traz as fotos de guerra de Robert Capa, a outra uma retrospectiva de sua parceira, Gerda Taro, e a terceira, uma coletiva de diversos artistas sobre o tema.

Um deles, o holandês Geert van Kesteren, fotografou a população iraquiana logo após a invasão. As fotos revelam um pouco do caos em que se transformou a vida civil no país, as valas comuns que de repente começaram a aparecer, as interrogações em Abu Ghraib e dura realidade pós-invasão.

No entanto, foi a série Baghdad Calling (Bagdá está chamando, em tradução literal), de 2006, que mais revelou a realidade dos iraquianos.

Depois de registrar o início da guerra, o fotógrafo foi à Síria, Jordânia e Turquia para fotografar os refugiados e descobriu a importância das imagens feitas por eles com telefones celulares e enviadas às famílias que permaneceram no Iraque.

Kesteren então reuniu diversas dessas fotos em uma grande série - um álbum de fotografias do que parece ser uma só família.

Apesar do apelo público das fotos de Capa, é a série de Kesteren que traz a realidade da guerra mais próxima e nos faz lembrar que, anos mais tarde, Bagdá continua chamando.

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