A crise e o dia dos namorados
Enquanto os tambores começam a esquentar para o Carnaval no Brasil, os britânicos celebraram, no último sábado, o Dia dos Namorados, ou Valentine's Day.
Na semana que antecedeu o grande dia, os principais jornais, revistas e websites do paÃs publicaram dicas e mais dicas sobre a melhor maneira de passar o sábado, sozinho ou acompanhado.
Os já bem tradicionais presentes como flores, cartões, noites em hotéis diversos, e as festas para solteiros ou pra quem não quer comemorar, todos vieram com um diferencial nesse dia dos namorados de 2009: como agradar o parceiro ou celebrar o dia da maneira mais barata?
Em meio à crise, o romantismo normalmente associado à data deu lugar a guias e recomendações sobre como celebrar sem gastar muito. Para tentar incentivar o consumo, restaurantes, floriculturas e outros segmentos do comércio bombardearam o consumidor com promoções, descontos e a promessa de um Valentine's Day mais econômico.
Ainda não sei se a tentativa funcionou. O que deu pra perceber é que os restaurantes mais populares estavam cheios e não foi assim tão difÃcil encontrar uma menina com flores nos braços ao andar pela cidade.
Eu economizei e ainda tive um dia dos namorados pra lá de brasileiro. Feijoada na casa dos amigos, com direito a fogueira pra esquentar e boa companhia - nada de bombons, cartão cor-de-rosa ou flores. E ainda tudo por um precinho bem camarada na onda da vaquinha pra dividir as despesas.
De um jeito ou de outro, brasileiro sempre acha um jeitinho de economizar, se divertir e curtir um carnaval, ou um dia dos namorados, fora de época.
°ä´Ç³¾±ð²Ô³Ùá°ù¾±´Ç²õDeixe seu comentário
Depois desses anos todos morando fora do Brasil, o dia dos namorados para mim, é esse dia mesmo: 14/02. Como foi num sábado, não houve desculpa, fomos jantar fora. Foi o que fizemos para comemorar a data. E esse foi o presente que recebi: o jantar. Meu marido ficou felicissÃmo com o presente que dei: um guarda-chuva-preto-escrito-em-letras-brancas-extra-large. Depois que ele esqueceu o guarda-chuva dele, dentro do trem, não vi outra solução, a não ser comprar um outro, tão grande quanto o que ele deixara no trem. E funcionou!!!