Revolta silenciosa nos EUA
Uma revolta silenciosa alimentada pelas mudanças climáticas vem ganhando força nos Estados Unidos. O palco do levante é a tradicional Câmara de Comércio americana - um dos mais fortes lobbies da indústria americana -, e a arma escolhida é a carteirinha de sócio da instituição.
Nas últimas semanas, abandonaram navio pesos pesados como Apple, Exelon (uma das maiores companhias de eletricidade e gás do paÃs), Pacific Gas & Electricity, Public Service Company of New Mexico (outro gigante do setor de energia), enquanto a Nike - mais em cima do muro - deixou apenas o conselho diretivo da Câmara. Espera-se que outros sigam esses exemplos
O pomo da discórdia é a lei conhecida como Waxman-Markey, que prevê o controle de emissões de dióxido de carbono nos Estados Unidos e ainda precisa ser aprovada pelo Senado. Nas palavras da Câmara de Comércio, o motivo da oposição é que a lei proposta pelo governo Obama:
"Não é abrangente nem internacional e não leva tecnologias renováveis ou alternativas para o mercado, permitindo a nossa transição para um futuro de baixas emissões. Ela simplesmente iria impor tarifas sobre o carbono de bens importados para os Estados Unidos, o que quase certamente provocaria retaliações de parceiros comerciais globais."
Faltando dois meses para o encontro das Nações Unidas sobre Mudança Climática em Copenhague, será que esse apoio bilionário pode motivar o presidente Barack Obama a voltar a encarar a capital dinamarquesa - que deixou há poucos dias de mãos abanando, após a vitória da Rio 2016 - para dessa vez sair como herói de um acordo global sobre o clima?
°ä´Ç³¾±ð²Ô³Ùá°ù¾±´Ç²õDeixe seu comentário
As grandes potências prosseguem com sua poluição enquanto patrocinam ONgs que azucrinam os paÃses emergentes protestando por metas irreais de controle de Co2. O Brasil,tornou-se "poluidor" quando despontou como "player" respeitável na economia planetária.
Obama,está espremido entre a reabilitação econômica dos EUA e apelo ambientalista que rende votos e apoio popular.